quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Até que a vida nos separe

Parte 8

Everett-wa-wedding-photographer_31_large

- A senhora está bem? - perguntou-me o taxista
- Está tudo bem, obrigada!
Silêncio durantes o resto do caminho, o ódio dominava meu corpo, e a fúria resplandecia em meus olhos...pude sentir que o taxista havia percebido isso ao olhar para mim no primeiro grito que deixei escapar dentro do táxi, senti também o medo estampado em sua cara, medo de que eu tentasse me matar e o matasse junto, talvez fosse isso.
- Chegamos! - disse ele, quebrando o silêncio
- É aqui mesmo, obrigada! Aqui está o dinheiro, fique com o que sobrar.
- Obrigada!
Não o respondi, estava com pressa para entrar em casa e tentar esquecer daquele homem, mas parecia impossível.
- Finalmente meu amor! Estava preocupado. Fiquei sabendo... - disse Caco, assim que entrei em casa
- Ficou sabendo! Que o meu pai morreu e eu não pude me desculpar com ele? Que mataram-no e eu não estava lá para ajudar? Ficou sabendo? Você sequer teve a ousadia de me ligar e ver se estava tudo bem! Me esperou chegar em casa por quase cinco horas, mas não foi ao hospital me procurar. Não, obrigada, mas não preciso do seu choro de pena. Vou tomar banho!
- Espera...
- Esperar o quê? Pra quê? Esperar para ouvir você dar mil explicações para não ter me ligado, me procurado? Olha...não tô a fim de ouvir tá!?
Tomei meu banho, vesti uma roupa confortável e saí...pra bem longe daquele apartamento, pra bem longe de tudo aquilo. Fiquei sozinha por algum tempo...tempo necessário e suficiente para querer alguém para me abraçar.
- Já faz duas horas desde que você chegou aqui!
- Caco?
- Eu sei que você gosta de ficar sozinha por um tempo, mas agora está precisando de alguém...eu estou aqui!
- Desculpa?
- Sempre Laís!
- Eu amo você!
- Eu te amo muito mais!
- Vem...tô precisando do teu abraço, do teu carinho, do teu conforto.
Ele se aproximou, me deu um beijo na testa, deitou e me colocou sobre seu peito, num abraço reconfortador.
- Laís...
- Quê?
- Eu te amo minha pequena, você é a pessoa mais importante na minha vida. Você sabe que minha mãe me abandonou quando eu tinha cinco anos e meu pai eu sequer conheci né?
- Sim! Você disse que foi criado pela sua avó e que a ama muito.
- Isso! Ela morreu mês passado...
- Eu não sabia! Nossa...como você está se sentindo?
- Esquece isso...só quero que saiba que eu não vou te abandonar, não vou abandonar a minha vida, o único motivo pelo qual eu ainda estou aqui, pelo qual eu nunca desisti.
- Eu te amo, Caco!
- Eu te amo, minha pequena.
Nos abraçamos e ficamos assim durante uns dez minutos...Caco era a única pessoa que eu realmente amava, e era também o motivo pelo qual eu não iria desistir. Eu havia acabado de perceber isso, já que meu pai acabara de morrer.
- Laís... eu sei que não é o melhor momento, mas eu quero te pedir uma coisa.
- Pode pedir, Caco.
- Laís...
- Hã?
- Deixa eu falar!
- Tá (risos)
- Laís...você quer se casar comigo e ser minha para todo o sempre?

- Continua

Por: @line_liline

5 comentários:

  1. Ai que bonitinho...
    fofo
    amei...
    Eu pensava que tinha sido ele que tinha matado o pai dela..
    que horror... hahahaa.. ainda bem que eu tava errada...
    lindo blog parabens!
    bjokas
    http://diamantesechocolate.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  2. kkkkk que horror! mas quem sabe...ainda pode acontecer muuita coisa haha!
    que bom que está gostando! Obrigada
    Beijoss

    ResponderExcluir
  3. Que fofinho!*--*,line você quer nos matar parando numa parte como essas?!

    http://meumundomudando.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  4. Tem um selo para vocês aqui:
    http://meumundomudando.blogspot.com/p/selo.html

    Beijocas!

    ResponderExcluir
  5. kkk vou matar todo mundo de curiosidadee kkk vou tentar postar a continuação hoje kk
    vou pegar o selo bb! Obrigadaa

    ResponderExcluir